terça-feira, 5 de outubro de 2010

Resenha: Highschool of the Dead

Por Matheus "White" Carvalho


Imagine-se em um dia comum. Você acorda atrasado para aula, toma um banho rápido, não consegue nem se despedir direito de seus pais. Chega na escola e vê seus amigos. Você pensa que já é quinta-feira e involuntariamente deixa sua mente voar sobre o que pode fazer no final de semana.

É o de sempre. Os mesmos alunos, os mesmos professores, a mesma vidinha chata de sempre.

Mas de repente, algo que não devia acontecer, acontece. Um barulho alto é ouvido no corredor, sem aviso, uma pessoa aparentemente debilitada passa pela porta de sua sala.

Ela, sem aviso, tenta atacar o seu professor, ele se defende, mas não importa o que faça, o indivíduo continua com seu ímpeto.

Todos se assustam, as garotas gritam, o que deu naquela pessoa?

As coisas ficam piores quando o estranho agarra e morde seu professor. Um grito seguiu, seu professor retira uma faca da mesa e acerta o peito do agressor.

Todos ficam chocados ao ver o assassinato, mas conseguem respirar novamente.

Ou pelo, menos, até ouvir um gemido. O estranho, mesmo estando morto, se levanta e caminha em direção a seus colegas. E não só isso, um segundo gemido é ouvido, você vê seu professor ficando exatamente igual a ele.

Seu dia havia começado tão comum, mas em menos de 15 minutos, tudo havia mudado.

Esse, meus caros, é o fim do mundo.

HIGHSCHOOL OF THE DEAD



Deixe-me contar como descobri essa pérola: Eu e mais dois amigos estávamos preparando um projeto de final de semana. Um jogo de zumbis. Mas não um jogo de zumbis qualquer! Um jogo que fosse descontraído, que não se levasse tão a sério, mas ao mesmo tempo respeitasse os clássicos o suficiente para ser levado em consideração.

Explosões, sensualidade e muitas, mas muitas cabeças de zumbi rolando para todos os lados.

Foi quando eu tive a péssima idéia de buscar inspiração em outras obras. Abri o falecido onemanga (um minuto de silêncio, por favor) e digitei a palavra “dead” na ferramenta de busca.

Por que eu fui fazer isso?

Eles haviam roubado a nossa idéia! A NOSSA IDÉIA! Estava lá! Era Highschool of the Dead! Idêntico ao nosso conceito original! Não sobrou outra alternativa se não desistirmos de nosso jogo e nos contentarmos em sermos apenas fã dessa série.

Bom, mais um aviso: Aqui conterá cenas fortes com sangue, mortes dolorosas e calcinhas expostas. Se não gosta dessas coisas sinta-se livre em fechar essa página.

História do Mortos



Highschool of the Dead (HOTD, como chamarei daqui em diante para efeitos de limite de caracteres) é um mangá e anime de zumbis, como a imagem acima já deixa bem claro.

A história é idêntica a que já vimos em tantas outras de zumbis. De uma hora para outra, em um dia simples (tal como HOJE porque não?) zumbis aparecem e começam a deixar o mundo de pernas para o ar.

Não dá para achar defeitos nesse background.

Mas é ai que HOTD já nos brinda com sua primeira qualidade. Na maioria das obras, já vemos o mundo devastado ou apenas um pequeno ponto afastado sendo dominado pela praga dos mortos-vivos. HOTD não. Ele demonstra de forma bem realista a lenta transformação do mundo que conhecemos no verdadeiro apocalipse ambientado por Will Smith em Eu Sou a Lenda.

Reitero bem que a transação é lenta, ainda existem muitos humanos vivos, todos tentando dar seu próprio jeito para se salvarem. Isso, é claro, explorando bem o conceito que se passa na cabeça em todos os fãs do gênero: “O que se deve e o que não se deve fazer em uma situação dessas.”

Estou falando sério! Eles acabam indiretamente te mostrando como pequenos erros podem custar a sua vida. Por exemplo, um garoto retardado que usa um lenço no pescoço em plena fuga.
Claro, porque eles só atacam aqueles que não estão na moda.

O fim dele é bem óbvio quando um dos mortos-vivos consegue segurá-lo pelo acessório fashion.

Nota também que na grande parte de outros títulos do gênero, o foco fica apenas no grupo principal e sua sobrevivência. Mas não HOTD! O autor foi cuidadoso em criar diversos personagens secundários, que aparecem em poucas páginas, com a única finalidade de mostrar como diversos tipos de pessoas reagiriam diante um apocalipse.

Isso expande a história de uma forma incrível, o “mundo” não se resume ao grupo principal e ao Bill Murray. Não senhor!

Vemos como a polícia reage aos zumbis. Vemos como o “pessoal do direitos humanos” (como diria Datena) acredita que os zumbis estão apenas doentes e precisam de tratamento. Vemos como os idiotas dos valentões idiotas com suas namoradas idiotas morrem idiotamente por fazerem idiotice.

E também vemos aquele adorável casal de velhinhos da sua vizinhança enfiar uma faca no peito de um pai na frente da filha para poderem salvar a própria pele.

Pois é, pois é, pois é!

Aqui eles não chamam os infectados de zumbis, e sim “eles”, e isso é devido porque eles não sabem absolutamente nada sobre “eles”! Tudo é um mistério e tudo que as pessoas vão deduzindo é partindo de hipóteses. É sempre interessante ver o grupo discutindo teses sobre o que pode ser essa doença mortal e qual a sua origem, ou ainda fazendo diversos testes para descobrirem como “eles” reagem aos sons, luzes ou calor.

Elenco dos mortos



HOTD me chama atenção pelo elenco.

O Autor foi muito esperto, se querem saber. Ele criou personagens extremamente clichês em sua origem, mas ao mesmo tempo cativantes. Deixe-me clarear falando um pouco de cada um.

Komuro é o personagem principal da história e é o típico adolescente revoltadinho e folgado, Rei é a perfeitinha que tem uma relação de amor e ódio com o principal, Takagi é a garota mimada, rica e inteligente, Busujima é a garota séria e reservada que pratica kendô, Komuro é o nerd gordo que serve como alívio cômico, Alice é a garotinha jovem, Zeke é o mascote do grupo e a Marikawa é o eye-candy.

Não sei quanto a vocês, mas vários personagens de outros animes passaram pela minha cabeça ao ler o parágrafo anterior.

Mas essa impressão de “já te vi” só se permanece até o final do segundo capítulo. Os personagens foram bem elaborados para darem essa sensação a você para logo depois te surpreender e mostrar como eles reagem nesse novo mundo hostil.

Komuro assume o lugar de direito como líder do grupo. Ele é um personagem que é REALMENTE valente e não tem receios de gritar com um militar ou meter um tapa na cara da menina que ama para ela parar de ser uma idiota. Mas ele não é e nem quer ser o durão sem sentimentos. Ele se indaga, teme pela própria vida e admite que precisa dos outros quando a situação aperta.

Mas nenhum desses defeitos impede para que ele tome a decisão correta. Alias, ele foi feito de uma forma simples para que você se identifique com ele e pare para avaliar “o que eu faria nessa situação em que ele está”.

Rei demonstra bem o que a maioria sentiria nessa situação. Ela ficará desesperada, tenta desistir, fechar os olhos e esperar que tudo volte ao normal. E, conforme segue a história, ela passa a compreender a situação e resolve ser útil para todos.

Takagi é realmente inteligente. Sem ela, todos do grupo já teriam seus miolos espalhados pelo chão nos primeiros capítulos. Ela sabe exatamente o que fazer, traça os planos do grupo e é a que descobre as propriedades dos inimigos e o qual o melhor modo de evitá-los. Tá certo que ela fica meio de canto em cenas de ação, mas usar panos molhados para descobrir que zumbis não possuem tato ou visão foi algo muito mais útil do que meter bala na cabeça de um deles.

Kouta é o especialista em armas e sobrevivência. Ele já deve ter passado horas jogando Resident Evil e Dead Rising. Enfim, ele é um verdadeiro prodígio com armas e, ao segurar uma sniper, toda insegurança, medo e fraqueza que sentia desaparecem, dando lugar a um bravo homem que é o mais útil em combate.

Busujima é a minha personagem favorita. Alias, é de muita gente por ser ótima em combate e dona das melhores cenas de ação e fanservice. Mas os fanboys dela não entendem nada sobre ela! Alias! Ninguém entende! Só eu!

O grupo tem um forte impacto quando a vê pela primeira vez, séria e mortal, sem demonstrar nenhuma personalidade. Isso fez com que todos tivessem um certo receio dela, achando que ela poderia acertá-los na cabeça na primeira oportunidade. Mas, assim como qualquer um, ela só estava tensa no momento, Saeko Busujima é uma garota colegial normal, que gosta de garotos, possui medos, inseguranças e se preocupa se está atraente ou não. Depois dessa primeira impressão, ela tem um tempo difícil demonstrando para o grupo que ela não é a pessoa fria e sem sentimentos que eles acharam que ela era. E eu gosto muito dela, afinal eu não posso evitar senão me identificar com esse aspecto dela.

Não, eu não tento demonstrar que sou uma menina para os outros, seu pervertido! O que eu quero dizer que também sou reservado e converso pouco com quem não conheço e eventualmente demora bastante para a pessoa perder o conceito errado que teve de mim inicialmente. Viu? Igualzinho a Busujima!

E a Marikawa, bom, ela continua servindo apenas para o fanservice! Tá, serei justo e direi que ela é útil, afinal é a médica e a motorista do grupo, cargos essenciais em um mundo zumbi.
E a Alice... “é a Alice!”. Quando ela entrou, eu temi um pouco, pensando na possibilidade haver cenas loli com ela. Mas meus temores foram sanados quando eu descobri que ela é uma adorável criança que serve como um lembrete de pureza e inocência para o grupo. Devo admitir que amo a cena em que ela senta junto com Kouta e começa a cantarolar musiquinhas enquanto atravessam o rio. Simplesmente adorável.

Outro ponto essencial entre os personagens do grupo é a gradual mudança neles e como o novo estado do mundo os afeta, afinal, o meio também altera o homem. Eles são adolescentes inúteis no começo da aventura, e em pouco, começam a distribuir funções, se organizar e se preocupar com o bem estar alheio. Um amadurecimento rápido e necessário no caos plantado na sociedade.
Viu só? Personagens com dúvidas, bem trabalhados e que evoluem diante o ambiente em que vivem e conforme a história. Surpreendente, considerando que estamos falando de um anime atual.

O que queremos junto com os mortos



Vou citar as palavras do próprio criador para determinar o público alvo de HOTD:

1) Sempre que vou fazer compras no supermercado, ficou imaginando qual seria a melhor forma de me trancar ali.
2) Fico decepcionado com os mercados japoneses por não terem uma seção de armas e munições
3) Mesmo num mundo cheio de zumbis, eu não pretendo abrir mão dos peitões, bundões e coxões.


Em outras palavras, a obra tem tudo que nós podemos querer.

Cenas de ação rápidas, animadoras e explosivas! Muito sangue e tripas de zumbis sendo espalhados pelo chão. Tem leves toques de humor não muito forçado também, o que é sempre bem vindo.

Mas em um mundo desses é um lugar onde um monstro pode pular de qualquer lugar para te almoçar, isso faz com que qualquer história do gênero tenha um certo toque de terror, suspense e até um pouco de drama por que não.

Uma sacada genial do autor que dá uma profundidade forte a história: a cada final de volume, ele dedicou uma página para colocar fotos dos personagens que morreram ou que estão sofrendo com a infestação zumbi.

Veja bem, ver um cara bobão morrer e virar zumbi, nem te abala muito. Mas é só virar a página e ver ele sorrindo, com uma vida normal, tocando tranquilamente seu violão sem jamais esperar o fim trágico que o esperava... é tenso. E nem vou começar a falar sobre o pai que carrega a filha no colo lentamente para não acordá-la.

Gosto também do destaque dada a psicologia. Além de tudo que já citei e dos problemas que o mundo proporciona, os personagens começam a sentir um prazer nesse novo ambiente. Komuro pode andar de moto e quebrar coisas sem ter medo de autoridades, Kouta finalmente se vê útil em alguma coisa e tem acesso a armas de grande potência e Busujima tem grande emoção e prazer ao conseguir utilizar todas suas habilidades sem restrições, afinal, não é apenas treinamento, está lutando pela sua vida contra inimigos reais, ou seja, ela pode ir com tudo.

No entanto, é perceptível que esse prazer começa a trazer também um certo sentimento de culpa a eles, como se eles estivessem mudando rápido demais e se tornando talvez piores do que os que viraram zumbi.

E, é claro, essa é um obra Ecchi. Ou seja, mulheres. Mulheres maravilhosas. Decotes e calcinhas por todos os lados!

Ame ou odeie, isso dá lucro e chama atenção.

Mas pretendo falar melhor disso no próximo tópico.

Diferença dos mortos



É normal os fãs fazerem comparações entre o mangá e o anime. E é ainda mais clichê dizer que o mangá é melhor.

Mas sinto que é necessário reiterar: O mangá é a obra superior.

Vejam bem, o anime está bem fiel ao mangá e manteve as cenas mais importantes.

No entanto... ah, sejamos sinceros, o anime dá MUITO foco ao fanservice. No mangá é até ignorável e
tem cenas dedicadas exclusivas para isso. Mas no anime não! É o tempo todo!

Ou a câmera está dando um zoom nos saias curtas das garotas ou elas começam a gemer sem explicação nenhuma. Olha, nada contra, mas o problema é o excesso. Me chamem do que quiserem, para mim esse ultrapassa os limites e passa a ser o tipo ruim de fanservice. Aquele que dá vergonha e te faz perguntar se era realmente necessário.

Os peitos da Marikawa tem efeitos sonoros ao balançarem e eles aumentaram os peitos da Busujima e deram várias cenas desnecessárias a ela.

Claro, no mangá temos nudez frontal sem censuras, mas mesmo sem isso, o anime conseguiu ser ainda mais apelativo.

Normalmente, eu admitiria que estou sendo imaturo, brega e que estou exagerando um pouco. Mas, esse tipo de coisa pode comprometer a história em si. Já ouvi, inclusive, um relato de uma garota que desistiu de acompanhar o anime, pelo excesso de peitos por cena.

Em comparação: Uma cena no mangá mostra a Rei se aproximando de Komuro, praticamente se declarando e tenta se jogar em cima dele, só que ela sente um dor forte nas costas que a trava, impedindo que o ato se consume. No anime, no entanto, ela senta no colo dele, ele a pega, joga na cama e fica por cima dela. Ela diz uma coisa vergonhosamente safada e só gemidos podem ser ouvidos e AÍ SIM, ela sente a dor e resolve parar.

Compreenderam a diferença?

O fato é que o mangá consegue separar bem as coisas. Há capítulos que se destinam a construção do personagens, outras são pura ação e tem aqueles dedicados ao fanservice, coisa que eu não consegui enxergar muito no anime.

Ainda acham que eu estou exagerando, não é? Okay, não queria ter que usar isso, mas vocês não me deixaram escolha! Existe uma cena que causa vergonha alheia a todos que a assistem.

Trata-se da parte em que o grupo está em grande perigo quando atravessam o rio. Um verdadeiro oceano de zumbis está para cima deles, então, naturalmente, assumem combate. Busujima saca sua espada de madeira para acertá-los diretamente, enquanto os outros ficam na retaguarda, atirando.
Tudo vai bem, até o algum gênio ter a brilhante idéia de enfiar matrix e ecchi na mesma cena. Enfim,

Busujima entra em Bullet Time e começa a desviar magicamente das balas que seus amigos atiram
pelas suas costas.

Mas o problema é que ela não desvia deles, elas passam por ela magicamente! Mas elas passam bem debaixo das calcinhas da moça! E, logo depois, pelos peitos dela enquanto ela dá aquela “deitada” estilo Matrix! E não passam verticalmente pelos peitos, mas HORIZONTALMENTE! Sim! O balançar boing-boing deles a salvou de uma morte estúpida.

Ai ai... por onde eu começo? Em primeiro lugar, o área onde estão é bem larga, eles não podiam atirar em um espaço onde a amiga deles não estivesse? A segurança dela é algo assim tão dispensável? Segundo, para isso ser... possível, os peitos dela teriam que se mover em uma velocidade superior a da bala. E, finalmente... QUAL É O MOTIVO DESSA CENA EXISTIR?! SÉRIO! Eu quero uma única razão, eu te desafio! Ela não é legal, engraçada ou erótica!

E eu achei essa cena no youtube, mas não vou por o link para privá-los da dor. Afinal eu me importo com vocês.

Ah, falando nisso, essa é outra coisa que não gosto do anime. Há censura. Cenas mais explícitas não são mostradas, fazendo aquelas jogadas estranhas de cenas que vemos nos animes editados pelo 4Kids.

Tirar cenas de mortes em uma história dessas é pisar no tomate.

Mas espere! Não desista do anime ainda! A animação está fantástica. As cenas de ação estão belíssimas e frenéticas. Eu fiquei animado com as partes de luta mais de uma vez. A arte também está tão caprichada quanto no mangá, os cenários são trabalhados, efeitos de luzes deixam tudo mais legal e as cores fortes dão sempre uma emoção a mais.

Ver zumbis em qualidade HD é um prazer único, escreva o que eu digo!

Além do que, o som está impecável! A dublagem está boa e corresponde bem aos personagens, destaque especial ao dublador do Kouta, que soube fazer os dois aspectos de sua personalidade, tanto a educada quanto a louca. O que você esperava do cara que dublou o Batsu de Rival Schools?

E não só a dublagem, as músicas estão maravilhosas. A de entrada ficará na sua cabeça por dias, e as que tocam durante o anime também são muito boas, inclusive, já ouvi boatos que são próprias de filmes famosos, infelizmente, não posso confirmar a verdade.

Ah! E a música de saída sempre muda a cada episódio! Isso foi feito para que você fitasse a imagem final que também sempre muda. Pois aparece um muro onde são postadas aquelas mesmas fotos do mangá que comentei, onde mostra o passado dos personagens que apareceram no episódio. Só que aqui, ele são sobre postas a cada capítulo, dando um efeito bem legal, como se fosse um mural mesmo e...

...Espera ai... um... mural? Com várias imagens que se sobrepõe e correspondem a cada arco que eles passam?

MALDITOS! ELES ROUBARAM O MURAL DO GEEKIN’! ROUBARAM A NOSSA IDÉIA DE NOVO! MALDITOS!!!!!

Eu retiro tudo que disse sobre o anime! Ele é um lixo monumental e não merece ser visto! Sim, eu sou um mau perdedor.

Veredito dos mortos



Enfim, acessos de fúrias a parte, essa uma obra incrível e um dos melhores mangás que li nos últimos tempos.

A história e os personagens são bem tratados, o traço é estupendo, o autor parece saber muito sobre o que está escrevendo e reitero, tudo que procuramos em uma obra está lá! Mas infelizmente, está sendo lançado um capítulo de 30 ou 40 páginas quase que a cada dois meses, o que dificulta um pouco. No Brasil, está sendo publicado também bimestralmente.

O anime toma umas decisões erradas lá e cá, mas complementa bem o mangá e merece ser visto pelos fãs. Alias, são só 12 episódios, fácil de assistir. Claro, pode ser que venha a segunda temporada quando o mangá se distanciar um pouco mais.
Alias, falando em fãs, quando eu e meu amigo começamos a acompanhar esta obra, simplesmente ninguém a conhecia. Eu sempre citava ela em discussões sobre animes para ganhar aquele status de “Cult”. Ou seja, era underground.

No entanto, veio o anúncio do anime, e o todo o ar de “coisa rara” que o mangá tinha, se perdeu. HOTD virou uma moda tremenda! Todos começaram a assistir e acompanhar a odisséia desses adolescentes pela terra morta!

Caraca! É a primeira vez que eu acompanho algo antes dele ficar famoso.

Então, meus caros, já os aviso: Assim como tudo que envolve zumbis, HOTD está virando modinha, talvez pare daqui a um tempo com o encerramento do anime, mas não duvido que na próxima feira de animes veremos por todos os lados coisas como essa:



Eu avisei sobre as calcinhas!

E chore, vD! Agora sou eu junto com o Peruchi destruindo a reputação de bom-moço desse blog.


Highschool of the Dead
Autor: Daisuke Sato
Desenhista: Shouji Sato (lendas contam que ele era desenhista hentai. Por algum motivo, eu não estou surpreso)
Mangá: 27 Capítulos – Próximo sairá por volta de Novembro
Mangá Brasileiro: 3º Volume – O próximo deve sair no mês que vem
Anime: 12 Capítulos – final (da primeira temporada apenas, eu acho)

8 comentários:

  1. Nya, já disse e repito, matheus, você escreve bem pra porra, nunca penspou em fazer jornalismo ou ago assim²?
    Enfim, HOTD é um ótimo anime, pra mim seria 100% se não fosse o ecchi apelativo demais, no fim das contas, você deu toda a minha opinião sobre o anime aí no artigo \o\

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  2. Eu gostei do toque George A. Romero nos subtítulos. Coisa chique! =P

    Excelente como sempre, Whitezord.

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  3. Em relação a censura no anime, animes em exibição na tv normalmente sofrem isso mesmo, mas já está saindo a versão uncut em DVD e Blu-Ray, as cenas de violência dos primeiros episódios estão sem censura e provavelmente o fan service nos seguintes também estarão.

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  4. Hm, review muito bom, deveras. (Y)

    Então, HOTD é realmente fantástico. Pouca gente nota por causa do fator ecchi absurd da série em alguns casos, mas ela passa muito bem o feeling insurreição zumbi da coisa.

    Mas esses "fãs" da série hoje em dia... Tiro por base o cap. 26 (ou foi o 27?) que foi estupidamente bom, apesar de curto. Well, a maioria dos "fãs" não gostou.

    Enfim, desconsiderando o fator fo FBzismo extremo que a série possui atualmente, é absurdamente ótima, mesmo. Pra verdadeiros apreciadores da arte dos mangás e de holocaustos zumbis - feito minha pessoa - é um prato fodendo cheio. (Y)

    Mas digo, e repito, HOTD NÃO é pra mimimininhas. Tô falando sério.

    No mais, o mangá é superior ao anime em vários levels. Mas a animação é de fato sim, muito boa. Uma pena que mudaram coisas do plot e afins no anime, mas o mangá? Perfeito. (Y)

    E, como o vD disse, a maioria dos nomes dos capítulos (senão todos) são referências diretas as coisas do universo zumbi. Assim como coisas in-plot, Kouta e Shizuka citam filmes zumbísticos clássicos e afins. É certeza que pode-se esperar mais referências pra frente. (Y)²

    Bem, é isso. Continuem assim e way to go. Aproveito e recomendo uma iniciação no mundo literário zumbi, vale muito a pena. Comecem por livros do Max Brooks, são fáceis de ler e realmente bons. (Y)³

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  5. Obrigado pela dica, Juca, vou procura sobre Brooks. E, caramba, Vini, eu não sabia dessas versões em DVD, vou procurá-las imediatamente!

    vD, HOTD é recheado de citação ao Sr.Romero e até a outros filmes, o que torna tudo mais interessante. =)


    E, Saika, muito obrigado pelo elogio, me animou bastante. =)

    Se quiserem postar algum anime para eu procurar e fazer um review, é só postarem por aqui.

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  6. Eu juro que depois desse review MONSTRO, vou tentar passar por cima do meu ódio nipônico literário! :P

    Se tem uma coisa que eu amo, são zumbis. E japinhas. Japinhas nuas + zumbis = WIN!


    PS: Senti falta de uma referência ao Projeto Natal. (Que eu aposto que o vD passará a chamar de Natal dos Mortos!) A maior obra pós-apocalíptica do universo zumbi(e que ainda não está concluída ehehehe).

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  7. E White, literatura gráfico erótica japonesa pós-apocalíptica é arte também! Não prejudica a fama de bom moço do blog!
    Só a nossa. HUAuhauhuhauhahuauhauha

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  8. Como o Jão disse: HOTD não é para menininhas mesmo! E, em minhas palavras, esse mangá tem um traço incrível, na boa!

    Parabéns pela resenha, caro Geekinho!

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