quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Resenha: Dead Rising 2

Por Guilherme "Ornacio" Oliveira

Antes de começar este review, eu pergunto: você já jogou Dead Rising? Caso sim, continue a leitura e descubra o que mudou nesta continuação. Caso contrário, saiba que o primeiro episódio, lançado em 2006, é incrível e mostrou um novo conceito de ‘sandbox’. Milhares de zumbis espalhados em um shopping gigantesco para explorar, sobreviventes para salvar, e psicopatas para te dar muito dor da cabeça. No jogo, você controla Frank West, o fotógrafo e protagonista do primeiro game, que nos mostrou o quão divertido e viciante um game com zumbis pode ser.


Em Dead Rising 2, você está em Fortune City, a nova Las Vegas. O protagonista da história é Chuck Greene, pai de família, campeão de motocross e estrela de um programa, diga-se de passagem bizarro, chamado Terror is Reality (TIR), no comando do programa está o excêntrico e magnata Tyrone King ou TK. Chuck só aceita participar do show, que envolve matar o maior número de zumbis possível, dentro de uma arena em um determinado tempo, por que sua pequena e adorável filha Katey, foi mordida por um zumbi e, para não se tornar um, precisa diariamente de doses de Zombrex, o medicamento que retarda o efeito do vírus e tem efeito de somente 24 horas. Logo, Chuck precisa do dinheiro que ganha nas competições para comprar o remédio.

No início do jogo, é mais uma noite de competição na arena TIR, Chuck deixa a pequena Katey em um lugar seguro e vai fazer seu trabalho. Após o show, de volta para o backstage algo acontece, e zumbis começam a invadir o local. Chuck sai à procura de sua filha e decide encontrar algum lugar seguro, e claro, vocês acabam em um abrigo com outros sobreviventes.

Dentro do abrigo você conhece os próximos personagens que vão dar rumo à trama, Stacey Forsythe, líder do C.U.R.E. (Citizens for Undead Rights and Equality), um grupo de pessoas que acreditam e defendem os direitos de ‘vida’ dos zumbis, afinal, zumbi também é gente. A repórter ambiciosa, corajosagostosa Rebbeca Chang e Raymond Sullivan, o chefe de segurança linha dura responsável pela ‘harmonia’ do local.

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Durante o desenrolar da história, a mídia acusa Chuck de ser o causador da invasão zumbi, em Fortune City e de acordo com Sullivan, o resgate militar chega em 72 horas. Agora cabe a você encarnar o personagem, e acompanhar todos os casos, a fim de descobrir o que está acontecendo dentro da cidade, provar sua inocência e claro, dar doses diárias de Zombrex para Katey.

Sobreviva, evolua e não esqueça o Zombrex

Para se dar bem em Dead Rising 2, será necessário que você esmague a cabeça de muitos zumbis. O game tem um sistema de evolução que funciona em cima de experiência. Conforme o level alcançado, Chuck Greene fica mais forte, mais ágil, ganha mais espaço em seu inventário e habilita novos Combo Cards. Falando em novidades, os Combo Cards permitem que você crie armas potentes combinando vários itens espalhados pelo cenário. As modificações são infinitas e inesperadas, desde ursos de pelúcia com metralhadoras, tacos de baseball com pregos, cadeira de roda elétricas à guitarras ‘tunadas’ que explodem cabeças com o bom heavy metal.

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Se você achou que o shopping de Dead Rising era grande, espere até conhecer Fortune City. A cidade é imensa e faz jus a réplica de Las Vegas, cheia de centros comerciais, cinemas e cassinos, cada um com uma perspectiva diferente e com o dobro de zumbis do primeiro episódio.

Os psicopatas, pessoas que foram psicologicamente afetadas pelo stress do holocausto zumbi, continuam espalhados pela cidade causando problemas. Enquanto, muitos sobreviventes precisam ser encontrados e levados para a Safe House. Ambas ações, de matar ou ajudar, vão lhe dar muita experiência e eventualmente alguma regalia preciosa, como um novo combo card ou até uma dose de Zombrex.

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Dead Rising 2 continua com seu humor ácido, desde casuais pitadas de conotação sexual até piadinhas e diálogos entre os personagens. E para quem está acostumado com Frank West, devo dizer que Chuck Greene é mais carismático do que o canastrão da série anterior. O protagonista consegue ter a pose de durão e paizão ao mesmo tempo, o que adicionou demais. O enredo também agradou muito, pois é cheio de reviravoltas que causam mind blows constantes, durante sua evolução.

Pitaco final!

Em uma escala de zero à dez, afirmo que Dead Rising 2 está na sétima colocação. Infelizmente, no amontoado final, o jogo continua sendo Dead Rising, só que mais difícil. A falta de ‘checkpoints’, na trama, também é um fator que desanima um pouco, não é divertido você salvar várias pessoas, dar de cara com um psicopata e ser morto, daí ter que voltar da última vez que o jogo foi salvo. Isso rendeu ecos infinitos de palavrões em minha casa.

Porém, Chuck Greene salva o título. O personagem e o sistema de combo cards sabem fazer a diferença em DR2. A sensação de estar em cima de algum lugar, repleto de zumbis, e utilizar a guitarra tunada, enquanto suas cabeças explodem conforme o riff, não tem preço.

Dead Rising 2 é um bom jogo, porém, vou encarar como uma série que precisa ser aperfeiçoada. E caso decida se aventurar em Fortune City, tenha em mente: try to not lose your head!

Dead Rising 2
Sandbox
Desenvolvido pela Blue Castle Games e distribuído pela CAPCOM
Playstation 3, Xbox 360
Utilizada a versão de Xbox 360 para essa resenha
História terminada uma vez, com saldo de 3058 zumbis mortos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Resenha: DJ Tiësto

Por Guilherme "Koala" Iizuka




Trance. Não, não estou falando da forma rosa do Zidane no FFIX. Estou falando de uma das principais vertentes da música eletrônica que surgiu na década de 90. Com seu estilo vindo um pouco do Techno e do House, o Trance para alguns como eu, varia de uma sessão de relaxamento a um boost no ânimo, ideal para quando você está jogando algum FPS. O Trance em si é lento e calmo, com ou não letra e vocal. É, eu sei o que você está pensando. Texto de horóscopo, palavras jogadas sem sentido, correto? Em parte sim, afinal, Trance é para se sentir, curtir, ouvir e não ficar definindo em palavras.

Sei que a grande maioria que acessa este blog é rockeiro, metaleiro ou algo do tipo, onde fala que eletrônico é tudo igual. Há quem diga o mesmo para as vertentes do rock, mas a resposta é a mesma, ouvindo você sabe a diferença. Eu poderia passar horas e horas, escrevendo a diferença de Psy(chodelic)Trance e Trance, mas não estou aqui pra isso.

Sim, nascido no inicio da década de 90, este gênero musical teve um caminho tortuoso. Houve momentos em que o futuro do Trance era incerto. Mas grande produtores o fizeram renascer, dentre eles Armin Van Buuren, Paul Van Dyk, Ferry Corsten, Paul Oakenfold e a estrela do post, DJ Tiësto.

The Legend



É uma quarta-feira a noite em Berlim, o DJ holandês está tocando seu set para mais de 80mil pessoas. Amanhã ele estará na França e no dia seguinte na Grécia. Pode parecer absurdo mas sim, essa é a rotina do auto proclamado, DJ número 1 do mundo (três vezes o DJ nº1, atualmente em 3º lugar, segundo a avaliação da DjMag). Nem Jack Bauer visita tantos lugares diferentes em tão pouco tempo.

Usando de inspiração, believe or not, U2, Tiësto investe pesado em suas apresentações ao vivo. Mixando além de outras músicas, suas próprias na hora, de acordo com a animação do público. Para os shows, faz questão de usar seus próprios funcionários para cuidar de toda a área do show, som, luz e toda a parafernália visual que faz com que você fique de boca aberta quando assiste. Não precisa de umas balinhas para ficar doidz assistindo um show dele.



Assistir a um show dele e ficar parado, é improvável, é impossível, já dizia Samuel Rosa. Como citei acima, alguns sets são mais calmos e relaxantes mas outros, é o que você precisa para se animar e sair pulando sem se importar com mais nada. Ou pelo menos, encarar aquela fase no Very Hard que você nunca passou nem perto.

Mas não pense que ele só fica ali mixando sets de outros DJs. Depois de um show FREE na praia de Ipanema em 2007, onde o mesmo arrastou uma multidão de 250 mil pessoas, o mundo começou perceber que o eletrônico não é apenas um conjunto de batidas aleatórias. Diversos artistas começaram a procura-lo para fazer músicas em conjunto. Incluindo a dupla indie Tegan e Sara, Nelly Furtado e Timbaland.



Por mais que Tiësto não seja o verdadeiro número um do mundo, ele tem todo o direito de se proclamar assim. Qual outro DJ de Trance, ou qualquer outro gênero de eletrônico, você pode falar que fez a BGM das olimpíadas de 2004, na Grécia? Exatamente, nenhum. Não apenas isso, Tiësto tem uma enorme bagagem. Foi indicado ao Grammy por melhor álbum com o “Elements of Life” em 2008.



Gamer



Aproveitando que o foco deste blog são os games, vou entrar neste assunto também. Provavelmente você deve estar pensando, HOW, certo? Bem, para começar advinha quem foi escolhido para fazer a música tema daquele novo Alone in the Dark? Confesso até, uma das maiores inspirações (se não a única) para jogar este jogo foi a trilha do Tiësto. Lembra a historia do boost no animo? Pois bem, quando eu vi aquele trailer, não resisti e baixei na hora. Não joguei muito porque meu PC n agüentava mas isso não
vem ao caso. Enfim, fala que não da uma vontadezinha de jogar quando você vê este trailer? Podia até ser Enduro do Atari, como uma música dessas no fundo, você vai sim, ficar na vontade de jogar.



E recentemente, Tiësto não ficou apenas no backstage criando música de fundo para jogos ai. Devido ao seu grande sucesso, Tiësto foi convidado a participar do DJ Hero 2, onde serviu de modelo e recriaram sua imagem in-game, para que todos vocês possam se sentir como é ser o melhor DJ de Trance do mundo. Você vai tocar seus melhores hits mixado com outras músicas bem famosas por ai, incluindo “Lady Gaga – Bad Romance”, transformar sua sala numa balada e poder falar, Tiësto realmente é foda.



Last Notes

Essa minha religião chamada Trance começou tem “pouco” tempo. Eu já fui um bom rockeiro e fui subindo entre as vertentes do eletrônico, passando por Dance, Techno, Electro e outros diversos gêneros. Neste mesmo post eu postei vídeos contendo diferentes músicas, mas todas explicando a introdução. Dependendo de como é mixado, pode ser o fundo de uma sessão de relaxamento até para um tiroteio contra alienígenas que querem dominar o mundo. Trance é um estilo relativamente pouco conhecido mas que cada vez mais vem saindo de sua toca e conquistando seu espaço.

Tentei deixar o post livre de muitas faixas mas, como falar de um DJ de música eletrônica sem mostrar seu trabalho, certo? Se algum dia tiver a oportunidade de assistir a algum show onde Tiësto estiver presente, compareça. Ainda que você não conheça seu trabalho, você não vai se arrepender. Vide SWU por exemplo, onde diversas pessoas foram para assistir suas bandas de rock favoritas e voltaram abismada com o show que Tiësto deu.

Dance 2 Trance.



Guilherme "Koala" Iizuka é jogador de Starcraft 2 de carteirinha, insígnia e dogtag. Também é troll nas horas vagas e piadista sem compromisso. Aparecerá aqui que nem um sexto integrante dos Power Rangers: Nunca se sabe como, nem quando e nem onde. Mas sempre ao som de um bom eletrônico, ou acompanhado de uma horda de zergs.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anything Can Happen Thursdays

Por Breno Peruchi



Olha só, rapaz! Num é que depois de meses sem escrever nada pra essa coisa linda em forma de blog, eu estou de volta? E agora com a minha própria coluna semanal, ou não.

“Como assim, coluna semanal, Mestre Breno?” Simples! O cacique mór do blog, Sr. Vitor Duarte Venâncio, vulgo vD, ou V de Venâncio, se cansou de editar todo e qualquer texto que nós, pobres colaboradores, enviávamos para ele. Logo, em uma decisão equivocada inusitada, o jovem outorgou poderes supremos aos colaboradores do blog.

Veja só você, que coisa mais tola a se fazer! Um erro juvenil, que acabará resultando na implosão deste tão singelo espaço cultural. Porque, sejamos sinceros, quando você larga uma Ferrari na mão dum adolescente, o que ele faz? Merda!(N.E.: Bueller?) E quando você solta um blog na mão de um bando de malucos o que acontece com ele? Merda literária!

E a primeira merda que eu vou fazer não tem nada a ver com os jogos, gibis, e as nerdices hardcore comumente encontradas por aqui, aliás, tem. Mas enfim. Hoje, meus caros, estou me sentindo muito romântico. Há uma possibilidade de cozinhar um macarrão pra uma pessoa especial.(N.E.: ERIC CARTMAN!) E aí já viu, né? Preciso externar esta ansiedade em forma de texto. Neste caso, um singelo Top 10 com os melhores finais com beijo!

É pra deixar todo mundo no clima! Pra embalar esse fim de semana de muitas aventuras e infinitas possibilidades amorosas. E quem sabe, inspirar um final com beijo para mim para nossos queridos leitores. Se segura, malandro! Que agora a gente vai mergulhar nos confins mais melosos, babados e cuti-cuti da cultura pop.

10 - Mario.

Acho justo começar a lista pelo cara mais raçudo e sangue bom do universo. Pois mesmo sendo gordo, bigodudo e encanador (logo, portador de um cofrinho medonho), o cara voa, prende a respiração por horas, come cogumelos, e cavalga um dinossauro! E ele faz tudo isso por quem? Pela Peaches!

Ah, o amor! Transformando encanadores gordos em heróis desde 1985.

Agora, vamos concordar que a Peaches é uma grande filha da puta. O cara matou tartarugas coloridas, pulou precipícios, fugiu de linebackers, desviou de balas de canhão e acabou com a raça de um dragão dinossauro só pra salvar a princesa. E o que ele ganhou??? Uma bitoquinha na BOCHECHA! Puta que pariu, Peaches! Você só pode tá de sacanagem comigo!

E o pior! Não foi uma vez apenas! Em três jogos diferentes nosso herói comeu o pão que o Bowser amassou e tudo que ele ganhou foi uma beijoca igual aquela da vovó!
Na boa? Eu no lugar dele teria feito isso:



Pelo menos no Mario 64, além do beijinho, a princesa faz um bolo pra ele! O que é muito mais compensador do que o beijo sem sal na ponta do nariz. Sério. Depois de passar o jogo inteiro comendo cogumelos, você imagina o tamanho da larica do bigode? Haja glacê, meu chapa!



9 - Titanic

Antes de qualquer coisa, você deve deixar de lado essa sua babaquice de que Titanic é uma merda. Agora. Nesse momento! Aceite que o filme é bom pra caralho e pronto. Você será mais feliz assim.

Eu concordo que tem muita coisa que irrita na película. Principalmente as leozetes descabelando-se no cinema. Mas eu assisti Titanic novamente há algum tempo, e o filme é foda! A história é bonita pra porra, e até mesmo a avalanche de clichês despejadas na sua cara faz parte da magia que cerca o barquinho do tio Cameron.

E além de cenas antológicas como o “I’m flying, Jack!” e a mão no vidro do carro, o filme nos presentou com um dos melhores finais com bitoquinha ever!

Pra que não lembra, a cena é assim: O Jackornado Di Caprio está prestes a morrer de hipotermia enquanto sua amada, a Rose Winslet, está na boa boiando em cima dum pedaço de madeira. E no meio da tremedeira gélida, da fumacinha da condensação e de um aperto de mão ártico, surge um beijinho muito sincero, na mão, acompanhado de um “Never let go, Rose.”

Eu sou fã de beijos na mão. Para mim, é uma demonstração de afeto muito mais forte do que uma desentupida de pia. (Que bicha!)

E o fato de mal o Leonardo Di Dawson virar presunto congelado, a srta. Kate DeWitt Bukater largar a mão dele e partir atrás da própria salvação, não me faz crer menos no amor dos dois. E isso é muito bonitinho. Tão bonitinho que eu estou me sentindo uma moça escrevendo esse texto. Vou ali coçar o saco, fumar um cigarro de filtro vermelho, dar uma cuspida e já volto.



8 - Nunca fui beijada.

Esse é um daqueles filmes que, ao ler o plot, você tem uma vontade de chorar de tão absurda que é a premissa. Mas, por Muad’Dib, como o filme é bom! E que belo final com beijo.

Pra quem não se lembra, ou não viu, a história é mais ou menos assim: Josie Geller, interpretada pela delicinha Drew Barrymore, é uma jornalista com seus vinte e poucos anos, cujo chefe sacana envia para uma escola com o objetivo de fazer uma matéria gonzo sobre os jovens de hoje em dia (Por “hoje em dia”, entenda 1999.). A mocinha vai lá, se apaixona por um professor, blá blá blá, e no final fica com ele.

Eu não sei como as coisas foram na sua escola, mas se na minha tivesse aparecido uma mulher de 25 anos, tão gostosa quanto a Drew Barrymore, eu teria percebido automaticamente que alguma coisa estava errada.

Enfim, o importante aqui é o final. Depois de aprontar várias peripécias, e arrumar muita confusão! (Oi, Narrador da Sessão da Tarde!) Josie acaba fazendo merda e todo mundo descobre que ela é uma idosa. Inclusive o professorzinho que tava doido de tesão pela moça. Aí, ela vai e escreve a matéria para o jornal, cujo título é o mesmo do filme, contando toda a verdade e dizendo que vai esperar o professorzinho no centro do campo de baseball, antes de um jogo do time da escola, pra enfim perder a virgindade labial.

No dia do jogo, com o estádio abarrotado de coadjuvantes, nossa heroína se coloca no meio do estádio, microfone em mãos, e começa a contagem para a chegada do príncipe. E... Nada! (Seria glorioso se terminasse assim!) Até que, de um canto do estádio, começa o burburinho. E o professor pedófilo(ele não sabia que ela tinha 25 anos antes de ter seu tesão desperto) vem descendo as escadas, corre para junto da moça e tasca-lhe um beijaço daqueles que costumavam acontecer na Malhação e não acontecem mais. E a galera vai à loucuuuuuura!

A cena é bonitinha pra caralho. Bom, pelo menos prum manteiga derretida como eu, que sempre sonhou em dar uns pegas na Drew Barrymore no meio de um estádio lotado. Exibicionismo, a gente se vê por aqui.



7 - O Estranho Mundo de Jack

Eu não tenho palavras para descrever o quão absurdamente foda é esse filme. Se você não assistiu, espero que você morra lentamente em uma sauna a vapor com essência de Tietê, sendo obrigado a ouvir Restart enquanto assiste o programa do Mion.



6 - Casino Royale

Lynd. Vesper Lynd. Nunca antes na história desse país, uma bondgirl foi tão gloriosamente perfeita.

Eu me apaixonei por Eva Green quando assisti a versão 2.0 de O Último Tango em Paris, também conhecida como Os Sonhadores. (Se você ainda não viu Os Sonhadores, faça um favor a si mesmo e vá ver. Agora!) E quando me contaram que ela seria a bondgirl no reboot do espião mais canastrão do universo, um pequeno arrepio correu minha espinha. Aquele arrepio cujo nome é: “Agora Vai!”.

Cá pra nós, James Bond é uma merda. Todo filme do cara é um exagero da porra, com cheat de ammo infinita e god mode. E é por isso que eu endoidei quando vi Casino Royale.

Depois de vinte filmes, finalmente alguém resolveu levar a bagaça a sério e fazer um filme digno dos livros de Ian Fleming. Tão digno que o agente preferido da rainha apanha, “morre”, joga charme, é canastrão, mata na porrada, blefa como ninguém, toma porrada nas bolas, dá um foda-se pro martini, se apaixona e quase não usa armas. Chupa essa, Pierce Brosnan!

Mas o importante aqui não é o 007, e sim a nossa idolatrada Vesper. A tetéia vai de antagonista com tesão reprimido para traíra, passando por distração de mesa de poker e paixão do herói. Isso se chama: dar profundidade à personagem. Entendeu, Miguel Baía?

Para os alienados de plantão, a coisa rola mais ou menos assim...
Depois que James Bond conclui sua missão, ele vai curtir umas férias com Vésper “Sua” Lynd(a) em Veneza. Descobre que a safada tava atrás da grana que eles recuperaram, rola uma treta gigante, ela fica trancada em um elevador antigo de um prédio que está afundando e nosso herói megulha para salvá-la. Ele não consegue abrir as portas da esperança do elevador, e em seus momentos finais, a gostosura lhe dá um estalinho na mão e morre! A cena é realmente tocante, confere aí:



5 - House (6ª Temporada)

House. É. Foda. Para. Caralho. E tenho dito!

Eu não tenho o que falar de House. Muito menos do final da sexta temporada. Aquele que pra mim podia ser facilmente o final da série. E eu ficaria extremamente feliz. Porque o bagulho foi FODA!

Assíste o vídeo aí, e tire suas próprias conclusões.



4 - Ninja Gaiden

Ah, Ninja Gaiden! Um dos jogos mais absurdamente apelativos de todos os tempos! Como eu sofri pra zerar esta merda no Nintendinho do meu irmão. Até hoje meus dedos doem um pouco só de pensar nesse jogo.

Mas se tem uma coisa que vale a pena, é zerar Ninja Gaiden. Porque o final, meu amigo, é pura poesia brucutu!.A história bagunça da pra dedéu, eu não lembro inteira. Mas o fato é que temos o herói: Ryu Hayabusa, um ninja (Ah, jura!) que parte para a América pra vingar a morte de seu pai. A mocinha: Irene, uma coisinha fofa que a gente só descobre o nome no final e cuja missão é fazer com que o Ryu consiga as estátuas from hell e depois matar o rapaz. E o marvado: Foster, um figurão da CIA que engana Ryu e no final manda Irene matar ele.

Ryu: - Eu recebo dois tipos de pagamento. O primeiro eu já recebi. O segundo... é você, Foster!
Irene: - Ryu, qual é o pagamento que você já recebeu?
Ryu: - Ela está na minha frente.


PUTA QUE ME PARIU NA CHUVA! Isso é que é homem de verdade!
Assiste aí, por favor:



3 - Final Fantasy VIII e Final Fantasy IX

Enfim chegamos ao Top 3. As três quatro histórias mais fodas que acabam em beijo. Sim, quatro! Porque eu não consegui decidir qual dos dois Final Fantasy tem o final com beijo mais bacana, então decidi colocar os dois juntinhos.

Vamos começar por Final Fantasy VIII, ou Fag Fantasy, pros intímos. OJRPG mais afeminado do PSX. (Final Fantasy X é o mais afeminado de todos os tempos. O X-2 não existe.)

Final Fantasy VIII tem um herói absurdamente irritante, Squall Leonheart. O emo enrustido passa o jogo inteiro se esforçando para que todos o odeiem. E pelo menos comigo, ele conseguiu. Mas isso não importa muito aqui. Porque mesmo com a chatice do protagonista, a total falta de graça de seu par romântico, a história completamente confusa, e a estupidez do sistema de junctions, o final do jogo e a falta de referência na época me fez gostar muito do jogo. Hoje eu já não sei se teria a paciência infinita que tive pra zerar. Mas o que interessa aqui, é o final. E o final é fofolet demais!

Não sei se é por causa da trilha sonora (Kudos, Uematso!), ou pelo fato da animação ser muito bem feita. O lance é que eu curti muito o final do jogo, e mesmo odiando o par de protagonistas, a beijoca dos dois no final realmente me emocionou.

Só assiste, vai:



E agora temos um enorme problema em nossas mãos. O final de Final Fantasy IX.

Final Fantasy IX, pra mim, é o melhor Final Fantasy de todos os tempos. Vai, fâ de Final Fantasy VII, pára de ler o texto agora, seu fag. Não precisa esperar eu explicar o motivo, eu sei que você não vai entender, então não precisa ler o resto.

Bom, para os que sobreviveram até aqui, eu conto o porquê de tanta admiração por este jogo.

Primeiro, o protagonista não é um emo, mala, que não fala uma frase inteira o jogo todo e usa uma espada esquisita. Ele é um Super Saiajin, ator/ladrão, mulherengo, que usa adagas e passa o jogo inteiro tentando pegar a princesa! Há! Toma essa, Cloud! E Squall! Seus malas.

Segundo, a princesa, Garnet, tem personalidade. Resolve fugir porque cansou da vidinha glamurosa de princesa e quer viver uma vida de aventuras. Ela corta o próprio cabelo com uma adaga. E tem a bundinha SD mais redondinha dos games.

E terceiro, o jogo tem o Vivi. Ponto Final



“Mas e o final, ô cáspita?” Ah é, tinha me esquecido do problema acima mencionado. Este problema é o final do jogo. Calma, calma. O final é bom demais da conta. Com uma trilha sonora que faz meu coração ficar mais leve. E uma qualidade gráfica assustadora para os padrôes do PSX.

“Então, qual é o problema?” O problema é que não tem beijo! RÁ! Pelo menos no meu ponto de vista. O vD insiste que tem. Mas quando rola o fade out, eu não vejo o casal se beijando. Não que isso interesse muito, né? Afinal, esse nem é o tema do Top 10. =P

Vê o final aí e me diz se tem beijo:



2 - Avatar - A Lenda de Aang.

Avatar é um anime, que não é anime. Feito para crianças mas que não é feito para crianças. Com personagens chatinhos que não são chatinhos. E com um final previsível que não é previsível! Olha só, que coisa legal!

SE, por um acaso, você não assistiu a série, faça um favor a si mesmo e assista. É um dos melhores desenhos animados que eu já vi. Seja pela história, seja pela animação, seja pelos personagens. Tudo em Avatar reflete a ouro. Até o símbolo da Nação do Fogo, homenageando a Rebel Alliance é bacana.

N.E.: O autor desse artigo descobriu essa semelhança de uma maneira incômoda: Pouco depois de decidir tatuar o símbolo, até que vossa senhoria V de Venâncio disse, inocentemente, "Olha, Nação do Fogo!". Sonhos devastados.

E eu não vou contar a história toda, porque acho que é sacanagem. Se você não conhece a série, é melhor assistir sem saber o final. Se você assistiu tudo, delicie-se:



1 - Friends.

Moçada do meu coração. Quem me conhece a fundo, sabe que eu sou um fã incondicional de Friends. Eu aprendi inglês assistindo a série. A referência que eu tenho de amor verdadeiro se chama Rachel e Ross. Eu passo o dia inteiro quotando Friends e ficando puto porque meus amigos não entendem.

E não há sombra de dúvidas que o final de Friends é uma das coisas mais legais que existem. Sério. Depois de 10 anos acompanhando a série, ela termina de forma magistral. Com a resolução de um romance que começou no primeiríssimo episódio. Olha que coisa linda!

Eu não sei nem o que falar direito. É muita emoção em uma secretária eletrônica só.

Vamos logo ao que interessa:



Tá achando que acabou? Não, meus queridos! Eu estou disposto a fazer o post mais longo da história da blogosfera. Logo, vou colocar aqui algumas menções honrosas. =P

Copa 2010

A copa foi uma merda. O Brasil perdeu pra Holanda. A final foi um jogo chato do cacete. Maaaaas. Porém. Contudo. Entretanto. Todavia. Rolou um romance muito bacana nos bastidores. E ele terminou “ball to the wall”.

Kudos para o Señor Casillas!



Blade 2

Eu sou fã dos dois primeiros filmes do Blade, o terceiro nem tanto. Mas, para mim, Blade fez ressurgir a febre de adaptações de quadrinhos que hoje inunda os cinemas. E o final do segundo filme é muito bacana. Blade chuta a bunda do vilão, e leva sua amada para ver um último nascer do sol antes de morrer.

Por que não entrou na lista? Porque não rola beijo, hehe. Rola no máximo uma carícia facial em chamas. E porque está nas menções honrosas? Porque VAMPIROS PEGAM FOGO QUANDO EXPOSTOS AO SOL! Somente por isso.



Barrados no Baile

Assim como Friends, Gilmore Girls e Blossom, Barrados no Baile fez parte da minha infanto-juvenilidade. E aqui, também, eu esperei 10 anos pra sabe com quem a chatonilda da Kelly ia ficar. Felizmente foi com o Dylan, que pela careca, devia ter uns 50 anos no final da série.



Acho que eu vou parar por aqui. Ainda tem uns 30 finais com beijo que eu gostaria de colocar neste post. Mas eu duvido que alguém ainda esteja lendo. Logo, me despeço. Good bye, bitches!


Anything Can Happen Thursdays é o nome dessa nova e singela coluna. Toda quinta-feira estarei aqui falando uma infinidade de baboseiras sobre toda e qualquer coisa que me dê vontade. Boa sorte para vocês.