Por Breno Peruchi
Olha só, rapaz! Num é que depois de meses sem escrever nada pra essa coisa linda em forma de blog, eu estou de volta? E agora com a minha própria coluna semanal, ou não.
“Como assim, coluna semanal, Mestre Breno?” Simples! O cacique mór do blog, Sr. Vitor Duarte Venâncio, vulgo vD, ou V de Venâncio, se cansou de editar todo e qualquer texto que nós, pobres colaboradores, enviávamos para ele. Logo, em uma decisão equivocada inusitada, o jovem outorgou poderes supremos aos colaboradores do blog.
Veja só você, que coisa mais tola a se fazer! Um erro juvenil, que acabará resultando na implosão deste tão singelo espaço cultural. Porque, sejamos sinceros, quando você larga uma Ferrari na mão dum adolescente, o que ele faz? Merda!(N.E.: Bueller?) E quando você solta um blog na mão de um bando de malucos o que acontece com ele? Merda literária!
E a primeira merda que eu vou fazer não tem nada a ver com os jogos, gibis, e as nerdices hardcore comumente encontradas por aqui, aliás, tem. Mas enfim. Hoje, meus caros, estou me sentindo muito romântico. Há uma possibilidade de cozinhar um macarrão pra uma pessoa especial.(N.E.: ERIC CARTMAN!) E aí já viu, né? Preciso externar esta ansiedade em forma de texto. Neste caso, um singelo Top 10 com os melhores finais com beijo!
É pra deixar todo mundo no clima! Pra embalar esse fim de semana de muitas aventuras e infinitas possibilidades amorosas. E quem sabe, inspirar um final com beijo para mim para nossos queridos leitores. Se segura, malandro! Que agora a gente vai mergulhar nos confins mais melosos, babados e cuti-cuti da cultura pop.
10 - Mario.
Acho justo começar a lista pelo cara mais raçudo e sangue bom do universo. Pois mesmo sendo gordo, bigodudo e encanador (logo, portador de um cofrinho medonho), o cara voa, prende a respiração por horas, come cogumelos, e cavalga um dinossauro! E ele faz tudo isso por quem? Pela Peaches!
Ah, o amor! Transformando encanadores gordos em heróis desde 1985.
Agora, vamos concordar que a Peaches é uma grande filha da puta. O cara matou tartarugas coloridas, pulou precipícios, fugiu de linebackers, desviou de balas de canhão e acabou com a raça de um dragão dinossauro só pra salvar a princesa. E o que ele ganhou??? Uma bitoquinha na BOCHECHA! Puta que pariu, Peaches! Você só pode tá de sacanagem comigo!
E o pior! Não foi uma vez apenas! Em três jogos diferentes nosso herói comeu o pão que o Bowser amassou e tudo que ele ganhou foi uma beijoca igual aquela da vovó!
Na boa? Eu no lugar dele teria feito isso:
Pelo menos no Mario 64, além do beijinho, a princesa faz um bolo pra ele! O que é muito mais compensador do que o beijo sem sal na ponta do nariz. Sério. Depois de passar o jogo inteiro comendo cogumelos, você imagina o tamanho da larica do bigode? Haja glacê, meu chapa!
9 - Titanic
Antes de qualquer coisa, você deve deixar de lado essa sua babaquice de que Titanic é uma merda. Agora. Nesse momento! Aceite que o filme é bom pra caralho e pronto. Você será mais feliz assim.
Eu concordo que tem muita coisa que irrita na película. Principalmente as leozetes descabelando-se no cinema. Mas eu assisti Titanic novamente há algum tempo, e o filme é foda! A história é bonita pra porra, e até mesmo a avalanche de clichês despejadas na sua cara faz parte da magia que cerca o barquinho do tio Cameron.
E além de cenas antológicas como o “I’m flying, Jack!” e a mão no vidro do carro, o filme nos presentou com um dos melhores finais com bitoquinha ever!
Pra que não lembra, a cena é assim: O Jackornado Di Caprio está prestes a morrer de hipotermia enquanto sua amada, a Rose Winslet, está na boa boiando em cima dum pedaço de madeira. E no meio da tremedeira gélida, da fumacinha da condensação e de um aperto de mão ártico, surge um beijinho muito sincero, na mão, acompanhado de um “Never let go, Rose.”
Eu sou fã de beijos na mão. Para mim, é uma demonstração de afeto muito mais forte do que uma desentupida de pia. (Que bicha!)
E o fato de mal o Leonardo Di Dawson virar presunto congelado, a srta. Kate DeWitt Bukater largar a mão dele e partir atrás da própria salvação, não me faz crer menos no amor dos dois. E isso é muito bonitinho. Tão bonitinho que eu estou me sentindo uma moça escrevendo esse texto. Vou ali coçar o saco, fumar um cigarro de filtro vermelho, dar uma cuspida e já volto.
8 - Nunca fui beijada.
Esse é um daqueles filmes que, ao ler o plot, você tem uma vontade de chorar de tão absurda que é a premissa. Mas, por Muad’Dib, como o filme é bom! E que belo final com beijo.
Pra quem não se lembra, ou não viu, a história é mais ou menos assim: Josie Geller, interpretada pela delicinha Drew Barrymore, é uma jornalista com seus vinte e poucos anos, cujo chefe sacana envia para uma escola com o objetivo de fazer uma matéria gonzo sobre os jovens de hoje em dia (Por “hoje em dia”, entenda 1999.). A mocinha vai lá, se apaixona por um professor, blá blá blá, e no final fica com ele.
Eu não sei como as coisas foram na sua escola, mas se na minha tivesse aparecido uma mulher de 25 anos, tão gostosa quanto a Drew Barrymore, eu teria percebido automaticamente que alguma coisa estava errada.
Enfim, o importante aqui é o final. Depois de aprontar várias peripécias, e arrumar muita confusão! (Oi, Narrador da Sessão da Tarde!) Josie acaba fazendo merda e todo mundo descobre que ela é uma idosa. Inclusive o professorzinho que tava doido de tesão pela moça. Aí, ela vai e escreve a matéria para o jornal, cujo título é o mesmo do filme, contando toda a verdade e dizendo que vai esperar o professorzinho no centro do campo de baseball, antes de um jogo do time da escola, pra enfim perder a virgindade labial.
No dia do jogo, com o estádio abarrotado de coadjuvantes, nossa heroína se coloca no meio do estádio, microfone em mãos, e começa a contagem para a chegada do príncipe. E... Nada! (Seria glorioso se terminasse assim!) Até que, de um canto do estádio, começa o burburinho. E o professor pedófilo(ele não sabia que ela tinha 25 anos antes de ter seu tesão desperto) vem descendo as escadas, corre para junto da moça e tasca-lhe um beijaço daqueles que costumavam acontecer na Malhação e não acontecem mais. E a galera vai à loucuuuuuura!
A cena é bonitinha pra caralho. Bom, pelo menos prum manteiga derretida como eu, que sempre sonhou em dar uns pegas na Drew Barrymore no meio de um estádio lotado. Exibicionismo, a gente se vê por aqui.
7 - O Estranho Mundo de Jack
Eu não tenho palavras para descrever o quão absurdamente foda é esse filme. Se você não assistiu, espero que você morra lentamente em uma sauna a vapor com essência de Tietê, sendo obrigado a ouvir Restart enquanto assiste o programa do Mion.
6 - Casino Royale
Lynd. Vesper Lynd. Nunca antes na história desse país, uma bondgirl foi tão gloriosamente perfeita.
Eu me apaixonei por Eva Green quando assisti a versão 2.0 de O Último Tango em Paris, também conhecida como Os Sonhadores. (Se você ainda não viu Os Sonhadores, faça um favor a si mesmo e vá ver. Agora!) E quando me contaram que ela seria a bondgirl no reboot do espião mais canastrão do universo, um pequeno arrepio correu minha espinha. Aquele arrepio cujo nome é: “Agora Vai!”.
Cá pra nós, James Bond é uma merda. Todo filme do cara é um exagero da porra, com cheat de ammo infinita e god mode. E é por isso que eu endoidei quando vi Casino Royale.
Depois de vinte filmes, finalmente alguém resolveu levar a bagaça a sério e fazer um filme digno dos livros de Ian Fleming. Tão digno que o agente preferido da rainha apanha, “morre”, joga charme, é canastrão, mata na porrada, blefa como ninguém, toma porrada nas bolas, dá um foda-se pro martini, se apaixona e quase não usa armas. Chupa essa, Pierce Brosnan!
Mas o importante aqui não é o 007, e sim a nossa idolatrada Vesper. A tetéia vai de antagonista com tesão reprimido para traíra, passando por distração de mesa de poker e paixão do herói. Isso se chama: dar profundidade à personagem. Entendeu, Miguel Baía?
Para os alienados de plantão, a coisa rola mais ou menos assim...
Depois que James Bond conclui sua missão, ele vai curtir umas férias com Vésper “Sua” Lynd(a) em Veneza. Descobre que a safada tava atrás da grana que eles recuperaram, rola uma treta gigante, ela fica trancada em um elevador antigo de um prédio que está afundando e nosso herói megulha para salvá-la. Ele não consegue abrir as portas da esperança do elevador, e em seus momentos finais, a gostosura lhe dá um estalinho na mão e morre! A cena é realmente tocante, confere aí:
5 - House (6ª Temporada)
House. É. Foda. Para. Caralho. E tenho dito!
Eu não tenho o que falar de House. Muito menos do final da sexta temporada. Aquele que pra mim podia ser facilmente o final da série. E eu ficaria extremamente feliz. Porque o bagulho foi FODA!
Assíste o vídeo aí, e tire suas próprias conclusões.
4 - Ninja Gaiden
Ah, Ninja Gaiden! Um dos jogos mais absurdamente apelativos de todos os tempos! Como eu sofri pra zerar esta merda no Nintendinho do meu irmão. Até hoje meus dedos doem um pouco só de pensar nesse jogo.
Mas se tem uma coisa que vale a pena, é zerar Ninja Gaiden. Porque o final, meu amigo, é pura poesia brucutu!.A história bagunça da pra dedéu, eu não lembro inteira. Mas o fato é que temos o herói: Ryu Hayabusa, um ninja (Ah, jura!) que parte para a América pra vingar a morte de seu pai. A mocinha: Irene, uma coisinha fofa que a gente só descobre o nome no final e cuja missão é fazer com que o Ryu consiga as estátuas from hell e depois matar o rapaz. E o marvado: Foster, um figurão da CIA que engana Ryu e no final manda Irene matar ele.
Ryu: - Eu recebo dois tipos de pagamento. O primeiro eu já recebi. O segundo... é você, Foster!
Irene: - Ryu, qual é o pagamento que você já recebeu?
Ryu: - Ela está na minha frente.
PUTA QUE ME PARIU NA CHUVA! Isso é que é homem de verdade!
Assiste aí, por favor:
3 - Final Fantasy VIII e Final Fantasy IX
Enfim chegamos ao Top 3. As três quatro histórias mais fodas que acabam em beijo. Sim, quatro! Porque eu não consegui decidir qual dos dois Final Fantasy tem o final com beijo mais bacana, então decidi colocar os dois juntinhos.
Vamos começar por Final Fantasy VIII, ou Fag Fantasy, pros intímos. OJRPG mais afeminado do PSX. (Final Fantasy X é o mais afeminado de todos os tempos. O X-2 não existe.)
Final Fantasy VIII tem um herói absurdamente irritante, Squall Leonheart. O emo enrustido passa o jogo inteiro se esforçando para que todos o odeiem. E pelo menos comigo, ele conseguiu. Mas isso não importa muito aqui. Porque mesmo com a chatice do protagonista, a total falta de graça de seu par romântico, a história completamente confusa, e a estupidez do sistema de junctions, o final do jogo e a falta de referência na época me fez gostar muito do jogo. Hoje eu já não sei se teria a paciência infinita que tive pra zerar. Mas o que interessa aqui, é o final. E o final é fofolet demais!
Não sei se é por causa da trilha sonora (Kudos, Uematso!), ou pelo fato da animação ser muito bem feita. O lance é que eu curti muito o final do jogo, e mesmo odiando o par de protagonistas, a beijoca dos dois no final realmente me emocionou.
Só assiste, vai:
E agora temos um enorme problema em nossas mãos. O final de Final Fantasy IX.
Final Fantasy IX, pra mim, é o melhor Final Fantasy de todos os tempos. Vai, fâ de Final Fantasy VII, pára de ler o texto agora, seu fag. Não precisa esperar eu explicar o motivo, eu sei que você não vai entender, então não precisa ler o resto.
Bom, para os que sobreviveram até aqui, eu conto o porquê de tanta admiração por este jogo.
Primeiro, o protagonista não é um emo, mala, que não fala uma frase inteira o jogo todo e usa uma espada esquisita. Ele é um Super Saiajin, ator/ladrão, mulherengo, que usa adagas e passa o jogo inteiro tentando pegar a princesa! Há! Toma essa, Cloud! E Squall! Seus malas.
Segundo, a princesa, Garnet, tem personalidade. Resolve fugir porque cansou da vidinha glamurosa de princesa e quer viver uma vida de aventuras. Ela corta o próprio cabelo com uma adaga. E tem a bundinha SD mais redondinha dos games.
E terceiro, o jogo tem o Vivi. Ponto Final
“Mas e o final, ô cáspita?” Ah é, tinha me esquecido do problema acima mencionado. Este problema é o final do jogo. Calma, calma. O final é bom demais da conta. Com uma trilha sonora que faz meu coração ficar mais leve. E uma qualidade gráfica assustadora para os padrôes do PSX.
“Então, qual é o problema?” O problema é que não tem beijo! RÁ! Pelo menos no meu ponto de vista. O vD insiste que tem. Mas quando rola o fade out, eu não vejo o casal se beijando. Não que isso interesse muito, né? Afinal, esse nem é o tema do Top 10. =P
Vê o final aí e me diz se tem beijo:
2 - Avatar - A Lenda de Aang.
Avatar é um anime, que não é anime. Feito para crianças mas que não é feito para crianças. Com personagens chatinhos que não são chatinhos. E com um final previsível que não é previsível! Olha só, que coisa legal!
SE, por um acaso, você não assistiu a série, faça um favor a si mesmo e assista. É um dos melhores desenhos animados que eu já vi. Seja pela história, seja pela animação, seja pelos personagens. Tudo em Avatar reflete a ouro. Até o símbolo da Nação do Fogo, homenageando a Rebel Alliance é bacana.
N.E.: O autor desse artigo descobriu essa semelhança de uma maneira incômoda: Pouco depois de decidir tatuar o símbolo, até que vossa senhoria V de Venâncio disse, inocentemente, "Olha, Nação do Fogo!". Sonhos devastados.
E eu não vou contar a história toda, porque acho que é sacanagem. Se você não conhece a série, é melhor assistir sem saber o final. Se você assistiu tudo, delicie-se:
1 - Friends.
Moçada do meu coração. Quem me conhece a fundo, sabe que eu sou um fã incondicional de Friends. Eu aprendi inglês assistindo a série. A referência que eu tenho de amor verdadeiro se chama Rachel e Ross. Eu passo o dia inteiro quotando Friends e ficando puto porque meus amigos não entendem.
E não há sombra de dúvidas que o final de Friends é uma das coisas mais legais que existem. Sério. Depois de 10 anos acompanhando a série, ela termina de forma magistral. Com a resolução de um romance que começou no primeiríssimo episódio. Olha que coisa linda!
Eu não sei nem o que falar direito. É muita emoção em uma secretária eletrônica só.
Vamos logo ao que interessa:
Tá achando que acabou? Não, meus queridos! Eu estou disposto a fazer o post mais longo da história da blogosfera. Logo, vou colocar aqui algumas menções honrosas. =P
Copa 2010
A copa foi uma merda. O Brasil perdeu pra Holanda. A final foi um jogo chato do cacete. Maaaaas. Porém. Contudo. Entretanto. Todavia. Rolou um romance muito bacana nos bastidores. E ele terminou “ball to the wall”.
Kudos para o Señor Casillas!
Blade 2
Eu sou fã dos dois primeiros filmes do Blade, o terceiro nem tanto. Mas, para mim, Blade fez ressurgir a febre de adaptações de quadrinhos que hoje inunda os cinemas. E o final do segundo filme é muito bacana. Blade chuta a bunda do vilão, e leva sua amada para ver um último nascer do sol antes de morrer.
Por que não entrou na lista? Porque não rola beijo, hehe. Rola no máximo uma carícia facial em chamas. E porque está nas menções honrosas? Porque VAMPIROS PEGAM FOGO QUANDO EXPOSTOS AO SOL! Somente por isso.
Barrados no Baile
Assim como Friends, Gilmore Girls e Blossom, Barrados no Baile fez parte da minha infanto-juvenilidade. E aqui, também, eu esperei 10 anos pra sabe com quem a chatonilda da Kelly ia ficar. Felizmente foi com o Dylan, que pela careca, devia ter uns 50 anos no final da série.
Acho que eu vou parar por aqui. Ainda tem uns 30 finais com beijo que eu gostaria de colocar neste post. Mas eu duvido que alguém ainda esteja lendo. Logo, me despeço. Good bye, bitches!
Anything Can Happen Thursdays é o nome dessa nova e singela coluna. Toda quinta-feira estarei aqui falando uma infinidade de baboseiras sobre toda e qualquer coisa que me dê vontade. Boa sorte para vocês.
Uau!
ResponderExcluirEsse foi um excelente post!
Admito que não só ri bastante como me bateu um sentimento bem forte de nostalgia em muitas partes do texto.
Apesar de amar Friends com todas as forças e também fazer constantes quotes à série, devo dizer que eu acho que Avatar merecia o primeiro lugar.
Mas o que eu sei?
Ótima resenha, espero que continue assim daqui em diante. =D
Puts tomei spoiler um atrás do outro....
ResponderExcluirmas em compensação ri muito....